Vagando pelo cosmos, Yolth, em sua grande existência colossal, decidiu que criaria um novo planeta. Após realizar este trabalho, também fez à sua imagem e semelhança algumas criaturas que detinham uma parcela semelhante ao seu poder, que milênios após esta data viríamos a chamar de Deuses Dragões. Yolth, ao qual entitulamos de O grande Deus da criação, dividiu o controle das energias que existiriam neste mundo entre os Deuses Dragões, aos quais também reconhecemos como seus primeiros filhos, e os nomeou um a um:

• Skommur, o Deus do Fogo (Orcs)
• Zuldranox, o Deus da Água (Povo do Mar)
• Dralgamund, o Deus da Terra (Anões)
• Velugnir, o Deus do Vento (Homens-Pássaros)
• Valanax, o Deus do Gelo (Elfos da Neve)
• Vélterus, o Deus do Trovão (Altos-Elfos)
• Ysvolna, Deusa da Natureza (Elfos da Floresta)
• Nozmundrak, Deus do Metal (Anões Cinzentos)
• Mortaeron, Deus das Sombras (Elfos Negros)
• Luxdrasa, Deusa da Luz (Humanos)

Após realizar todos esses feitos, deixou uma ordem única para seus filhos: cuidar do planeta, e depois voltou a vagar sozinho pelo cosmos à procura de novos lugares para explorar. Por milênios, os Deuses cuidaram, criaram e melhoraram as formas de vida e energia deste mundo deixado a eles por seu pai e criador; criaram seus descendentes e povoaram grande parte do mundo, prosperaram e viveram por um longo período dessa maneira.

Até que um dia, esses Deuses se reuniram e decidiram fazer como seu criador: usar os poderes que lhes foram dados para fazer o mesmo que seu pai havia feito milênios atrás: criar um mundo do zero. E assim foi criada a nossa Terra, sendo um planeta o próprio satélite do outro, numa pequena galáxia na imensidão do espaço.

Após a criação do planeta, cada Deus decidiu criar uma raça, um povo à sua própria imagem e semelhança, e assim as criaturas humanóides racionais começaram a habitar essa nova terra.

Porém, em um determinado momento da existência pacífica desses dois mundos, foram descobertas provas de que os Deuses, seus filhos (os dragões de cada "revoada") e suas criações (as raças) não eram os únicos habitando a mesma galáxia.

Da mesma forma que os Deuses usavam a magia para conseguir vagar de forma mais rápida entre seu próprio mundo e o mundo que criaram, outras raças, ainda desconhecidas, começaram a invadir a terra natal onde os Deuses ainda moravam.

Com o uso de seus poderes, os Deuses conseguiram criar três coisas:

• A primeira era que essa corrupção não conseguiria mais chegar pelos portões de viagem criados pelos Deuses (a forma de vagar entre os mundos);
• A segunda foi a fusão das almas, onde após muitas baixas entre os descendentes dos Deuses (os dragões), eles decidiram criar um pacto (Ritual das Almas) para que qualquer dragão conseguisse partilhar a energia da sua existência com qualquer outro ser (as raças criadas); um dragão jamais morreria por idade, mas poderia morrer lutando; esse ritual consistia em compartilhar sua própria energia vital (com um humano, anão, elfo, etc) para que caso o dragão morresse em combate, o seu vínculo humanóide pudesse invocar o espírito do dragão novamente ao mundo e trazê-lo de volta a vida. E ao fazer isso, a raça humanoide ao ganhar parte do poder de um dragão jamais morreria por idade, além de que se conseguiria desenvolver um poder absurdo em termos de uso da mana;
• E a terceira coisa foi a criação dos artefatos divinos: cada deus imbuiu uma arma com uma parcela própria de seu poder existencial, possibilitando a esses artefatos conferir um poder imensurável ao portador e também vinculando o uso desses artefatos como a única maneira de abrir os portais de viagem entre os dois mundos. Apenas quando três desses artefatos, no mínimo, se reunirem é que se conseguirá viajar entre os dois mundos.

Munidos desses três novos poderes. A guerra começou a se acabar, garantindo a vitória para os Deuses.

Porém, três novas entidades, tão poderosas quanto os próprios Deuses, ainda assim conseguiram viajar fisicamente entre os cosmos e pousar no mundo dos dragões. Apesar de não possuírem nomes, foram chamadas de Deuses Dragões, devido à semelhança com os Deuses filhos do Criador.

Dragão de sangue: Que controla e corrompe qualquer tipo de matéria orgânica para misturar e evoluir quaisquer formas de vida existentes;

Dragão de mana: Que consegue controlar qualquer tipo de energia que existia neste mundo

Dragão do tempo: Que basicamente detinha poder sobre a quarta dimensão da existência, o tempo, e esse poder o transformava no líder dentre os três